Inovação
Por que o relatório de atividades tem que mudar
Você já relatório de atividades com papel couchê de alta gramatura, capa envernizada e dezenas – às vezes, centenas – de páginas. Publicações que fazem brilhar os olhos e que tiveram, até pouco tempo atrás, sua importância. Hoje, não mais. E por diversos motivos.
Relatório de atividades deve ser feito com foco no leitor; crédito: Nomad_Soul/Shutterstock
O primeiro é que, em tempos de sustentabilidade e de preservação de recursos, não faz mais sentido elaborar uma pequena bíblia para relatar o que foi feito no ano anterior. É investimento desnecessário de tempo, matéria-prima e dinheiro.
Vamos deixar claro: é preciso, sim, ter tudo documentado. Fotos, depoimentos de beneficiários, feedback de mantenedores, resultados dos projetos, balanço financeiro. Mas apresentar tudo isso em um relatório de atividades anual pode não ser a melhor maneira.
O segundo ponto é que publicações como essas raramente eram lidas na íntegra por quem realmente interessava – financiadores e possíveis investidores. Todo aquele trabalho de meses ía para o lixo.
Comunicar o que é feito faz toda a diferença. Mas, em tempos de rapidez na informação, a prestação de contas deve ser permanente, com atualização de programas e de resultados.
Nesse cenário, qual é o papel de um relatório de atividades? Quem é preciso atingir? O que é importante para esse público? Quanto tempo essas pessoas terão para ler o material?
É a partir de perguntas como essas que começa um processo mais assertivo de produção de um material sobre os resultados do ano anterior. Para quem atua no terceiro setor, essa é uma discussão relevante. Que deve ser debatida por todos nós, que buscamos um mundo mais justo e inclusivo.
Em tempo: A QSocial elaborou um modelo mais enxuto, econômico e assertivo. A primeira experiência foi com o Cepfs, organização que atua no sertão da Paraíba. Quem quiser conhecer o material pode escrever para nós, em contato@qsocial.com.br.
As Coisas Mais Criativas do Mundo, com conteúdo jornalístico da QSocial, alcança 21 milhões de pessoas em apenas uma semana
Pequenas inovações que mudam o dia a dia; grandes criações que transformam a vida de todos. As Coisas Mais Criativas do Mundo é uma vitrine dessas pequenas e grandes ideias; um canal de comunicação para inspirar a conhecer, fazer, conviver e ser diferente. E um convite para brincar com a criatividade e desvendar as infinitas possibilidades que ela pode gerar.
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Um dos desafios lançados é o internauta sugerir a melhor campanha com impacto social; na foto, a do GRAACC
Capitaneada por Gilberto Dimenstein, conta com uma equipe de jornalistas especializados em empreendedorismo e negócios de impacto: Márcio Diniz, do Catraca Livre; Patrícia Trudes da Veiga, Raquel Bocato, Edson Valente e Luciana Arroyo, da QSocial; e o videomaker Mauricio Sarmento.
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